A partir de agora deixo de escrever neste blog, passando a estar no:
http://pacodatorre.blogspot.com/
Paço da Torre renascido
Relatos dos dias de reactivação da vida no Paço da Torre de Figueiredo das Donas, tantos anos depois de sepultado em ruínas www.pacodatorre.pt
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Inaugurada a época balnear 2011 na piscina do Paço
Sem aviso, o tempo brindou-nos com um fim-de-semana de autêntica primavera e com boas temperaturas durante o dia. E com a água da piscina a 22º C no sábado já houve uns corajosos que se atreveram ao mergulho. Devo destacar uma jovem Lara de 6 anos que por lá andou um bom tempo na companhia do pai (obrigado...). No domingo, com a temperatura da água a subir para os 23º, fomos três a estrear a época balnear de 2011. Custou um pouquito a entrar, mas depois andámos lá uns bons 20 minutos a saborear a vista infinita sobre as serras da Arada, de São Macário e da Freita. Como sempre nestes dias, o pôr do sol é fabuloso e ainda mais quando, como hoje, aparecem umas nuvens vindas do lado do mar para decorar o infinito do céu.
Costumo dizer que não há nada que chegue ao olho humano na observação, mas aqui ficam algumas fotos do fim da tarde deste domingo de ramos no Paço para ilustrar as visões que aqui tivemos.
Costumo dizer que não há nada que chegue ao olho humano na observação, mas aqui ficam algumas fotos do fim da tarde deste domingo de ramos no Paço para ilustrar as visões que aqui tivemos.
Pôr-do-sol sobre a Serra da Freita refletido na piscina do Paço no dia 17 de Abril de 2011 |
Inauguração da época balnear de 2011 com a água a 23º C |
Barack posando junto à piscina |
Barack e Michelle visitam o dono no seu 1.º banho de piscina de 2011 |
A ternura da Michelle condiz bem com a beleza da paisagem |
Michelle em pose com o nariz "em cima" da Serra da Arada |
Mais ternura da Michelle |
Reflexos na piscina do Paço. Ao fundo a Serra da Freita. |
Sempre a água da piscina e as montanhas, aqui a Freita e a Arada |
Água e luz do em final de tarde |
Visão perfeita. Palavras desnecessárias |
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O Paço pelo olhar de Vanessa Rodrigues, jornalista
No dia 26 de Março de 2011 a jornalista Vanessa Rodrigues veio passar o fim de semana ao Paço com o objectivo de produzir um trabalho jornalístico para o portal Alma de Viajante. Este trabalho está agora publicado e vale a pena ler, não só pela sua independência, mas também pela qualidade da escrita.
http://almadeviajante.pt/turismo-rural/centro/paco-torre.php
http://almadeviajante.pt/
domingo, 20 de março de 2011
Primavera boreal, equinócio de Março, vidas renovadas - um olhar a partir do Paço
Terra fumegante |
A vivência deste tempo no Paço assume um sabor especial, por ser o primeiro depois de concluída a reconstrução. No sábado começámos por fazer uma plantação de mais oito laranjeiras e tangerineiras ali bem próximo da piscina dos pequeninos, e já estamos a imaginá-las a dar flor bem cheirosa e frutos ultra doces, para delícia dos que por aqui pararem no futuro. Estas árvores vêm juntar-se a várias outras
que já cá vivem. Só que desta vez a sua origem é dum viveiro de Rocas do Vouga, próximo do Paço, com um clima muito idêntico e, portanto, com maiores possibilidades de sucesso.
Terra pronta para plantar laranjeiras |
Árvores floridas no Paço com a Serra da Arada em Fundo |
Loureiro com fruto |
Pela primeira vez observei os loureiros com bagas, que nesta altura julgo serem frutos ainda verdes, o que parece ser confirmado pela wikipédia (Na ilha da Madeira, o óleo obtido da baga do loureiro endémico é conhecido por possuir propriedades anti-inflamatórias, sendo utilizado localmente como remédio caseiro para diversas maleitas, podendo cada litro atingir preços de mercado elevadíssimos). Normalmente o loureiro é uma árvore bonita, pela sua forma elegante e pelo brilho das suas folhas, mas nesta altura, com o fruto já formado, verde mais claro que o das folhas envolventes, percebemos porque é que os romanos e os gregos a utilizavas para as mais altas distinções. E gostei de saber do valor económico do óleo: com a enorme quantidade que temos aqui no Paço ainda faremos aqui uma fábrica da rica gordura.
Loureiro, ninho no carvalho e S. Pedro do Sul e Serra da Arada |
Árvore com rebentos |
Cerejeira com rebentos e flor com a Serra da Arada em fundo |
O sol começou a inclinar-se para a Serra da Freita, e, agradecido pelo nosso cuidado, ofereceu-nos mais uma série de fotos suas nestes preparos de dormir, que nos deixam sempre com a sensação de que o que é bom acaba depressa. E desta vez até trouxe testemunhas: um avião que corria em direcção a Norte andou ali bem por cima do horizonte deixando à vista a sua recta assinatura.
Viva a Primavera, viva a vida que renasce no fim de cada letargia!
Rega após corte do relvado rústico |
Laranjeiras já plantadas |
Por do sol com avião rumando a norte por testemunha |
Pôr do sol sobre a serra da Freita, com a piscina do Paço em 1.º plano |
terça-feira, 8 de março de 2011
Felizmente há lobos na Serra da Arada
Hoje de manha lá fui para uma sessão deste prazer, com a ideia de fazer imagens vídeo para um pequeno filme a colocar no Youtube ligado ao site do Paço.
A manhã já ia muito alta e era preciso regressar ao Paço. No caminho pela estrada que percorre o cume da serra da Arada no sentido este-oeste avistámos um enorme rebanho de cabras junto à estrada, pastoreadas por uma senhora trajada a rigor, acompanhada à distância por um homem mais velho e dois pequenos cães.
Fizemos conversa: que eram de Covas do Monte, ali bem perto, lá no fundo doutros montes, que agora andavam em pastoreio comunitário com 700 cabras, mas que já foram mais de 2000, que andaram a povoar a serra com lobos que quase todos os dias lhes atacam o rebanho, que a gente nova se tem ido toda embora, que a actividade com as cabras já não é lucrativa, que quando os velhos de hoje pararem a vida das cabras morre com eles.
www.pacodatorre.pt
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Máquina zero no cabeludo
Camélia jovem bebendo sol |
E o sol continuou a inundar uma tarde que era bom triplicasse de duração, e me permitisse estar ainda no Paço, em vez de ir aqui a escrever sentado no lugar 66 da carruagem dois do Alfa Pendular em direcção a Lisboa, são já quase 11 da noite.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
O banco do Senhor Evaristo
E o banco do Sr. Evaristo lá estava hoje, limpinho pelas chuvas e ventos da noite passada, como que pronto para acolher o seu amigo, num dia que amanheceu escuro e triste.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Ângulo novo em dia de chuva
Banana da Madeira na lareira do Paço arrefecida com Porto
Eu sei que a coisa se parece mais com um qualquer animal rastejante preparado na cozinha dum tailandês, mas na verdade é o resultado da receita ontem à noite criada pelo chef Cardosier: banana da Madeira assada na lareira do Paço arrefecida com vinho do Porto. Então é assim (também sei dizer...): colocam-se as bananas com a casca próximas das brasas ou da madeira a arder durante cerca de 5 minutos, depois viram-se, depois retiram-se do quente, despem-se com um faca de bom corte e colocam-se numa cama de vinho do Porto. Assim, já mais frias, docinhas, comem-se sofregamente e chupa-se e lambe-se tudo onde elas tocaram. Mas cuidado, gente com mais de 50: comam apenas duas, no máximo, de cada vez, não é por nada, é a receita engorda muito.
A sério, é mesmo muito bom, mesmo sem vinho do Porto. Basta acertar bem no ponto certo do tempo de assadura.
A vida no Paço continua em grande azáfama de preparação para a abertura do TH ao público. Enquanto o site não fica pronto, acaba-se a colocação de quadros nas paredes, fazem-se limpezas finas dos terrenos envolventes, plantam-se roseiras, bolbos diversos e cactos em vários pontos, afinam-se pormenores de construção civil da casa que ficaram defeituosos ou que vão avariando. O site deve estar concluído em menos de duas semanas e já comecei a registar o TH em agências de reservas.
Nos dois dias de liberdade total que os cães têm no fim de semana vão fazendo pequenas razias nos sítios onde resolvem dar largas aos alegres e violentos mimos que trocam, que muitas vezes coincidem com os jardins. Não se pode ter tudo....
A sério, é mesmo muito bom, mesmo sem vinho do Porto. Basta acertar bem no ponto certo do tempo de assadura.
A vida no Paço continua em grande azáfama de preparação para a abertura do TH ao público. Enquanto o site não fica pronto, acaba-se a colocação de quadros nas paredes, fazem-se limpezas finas dos terrenos envolventes, plantam-se roseiras, bolbos diversos e cactos em vários pontos, afinam-se pormenores de construção civil da casa que ficaram defeituosos ou que vão avariando. O site deve estar concluído em menos de duas semanas e já comecei a registar o TH em agências de reservas.
Nos dois dias de liberdade total que os cães têm no fim de semana vão fazendo pequenas razias nos sítios onde resolvem dar largas aos alegres e violentos mimos que trocam, que muitas vezes coincidem com os jardins. Não se pode ter tudo....
sábado, 29 de janeiro de 2011
Logo existe
As fotos já estão prontas, já fiz uma primeira triagem ontem à noite e espero concluir a tarefa da escolha das que irão para o site amanhã nas duas horas de viagem do Alfa Pendular a caminho de Lisboa. E passadas três semanas aí estará a primeira versão do site.
Continuando com mais arranjos exteriores de pormenor, hoje o Sr. Emídio com mais um ajudante fizeram um passeio de travessas de madeira entre o parque de estacionamento e o tanque de rega. Foi uma tarefa pesada, que começou logo às 8 da manhã com o corte a meio das travessas utilizando a moto-serra. É espantoso como estas sulipas, a maioria de madeira de eucalipto, algumas com mais de 40 anos, resistem ao tempo: são duríssimas e resistem estoicamente à corrente cortante, obrigando a que a meio da função eu tivesse que ir aguçar a dita e, por prevenção, comprar uma nova suplente; uma vez abertas pelo corte deixam ver um interior sem mácula, com a cor e as nervuras típicas do eucalipto, sendo fácil prever que vão durar outro tantos anos. Hoje a maioria ficou já colocada no sítio, e que bem que ficaram. Este homem é mesmo um achado como trabalhar-faz-tudo: faz de tudo e bem, seja na horta, seja de serralheiro, de carpinteiro ou de pedreiro.
Não fora as minhas origens beirãs, eu andaria estupefacto com a generosidade da vizinhança: ainda não tínhamos tido tempo de esquecer o sabor das febras e do lombo do dito porco e já a Licínia aqui estava com a prova das chouriças, que ela própria fez a seguir à matança; e é o vinho novo, e são as batatas novas, e são as nabiças novas, é o garrafão do bagaço novo, é o mel da minha tia Arminda, é o franguinho caseiro de que se vai tirar as febras do peito para a menina Emma.
Haja saúde para aguentar tanta guloseima!
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